sexta-feira, 6 de abril de 2012

[Folha de Rascunho] - Blues: Um Estilo, uma História (ou Como eu fui gostar de Blues)

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Oi. Antes de qualquer coisa vou dar umas explicações:
  • Não, não saí do ILC, ele simplesmente conheceu a temperatura de 0 Kelvin. Mas está tudo lá ainda, é só dar uma garimpada.
  • Sim, Folha de Rascunho era o nome da minha antiga coluna no ILC. Gosto desse nome, é um nome maneiro e vou continuar usando. Se não gostar, imagine que é outro nome ou vire gente e pare de frescuras.
  • Não, Folha de Rascunhos não tem nenhum tema específico. Ela pode tratar de qualquer coisa. Hoje é minha visão do Blues, o próxima pode ser um texto explicativo de como funciona uma maquina centrifuga Consul dentro da Estação Espacial Internacional (ISS). É algo aleatório e a única coisa que é constante é minha autoria do texto. Atualizando: Virou bagunça. Foi inaugurado antes de ser inaugurado, que coisa, né Hajime Savio?
  • Sim, sempre enrolo bastante no inicio de cada matéria post. Não é de propósito, só vou escrevendo e, olha só, tem um texto grandinho no inicio. Mas é só pular, não ligo.

ISS - Estação Espacial Internacional
E não, não vou escrever como funciona uma maquina centrifuga Consul dentro dessa belezinha.

Vamos ao que realmente interessa: Blues. E já vou avisando que não vou dar muitas explicações de como surgiu, quem são os caras tensos, quais as divisões, etc, pois existe Wikipédia pra isso. Vou dar o meu relato de porque eu comecei a gostar e escutar Blues.

Blue Man Group
Não é desse tipo de Blues que eu estou falando...
Nasci na década de 90. Realmente no seu inicio: 1990. Nessa época o rock rolava solto. Nirvana impulsionava o grunge, Linkin Park o alternativo, misturando hip-hop com sua batida forte. Red Hot Chilli Peppers, Green Day, Radiohead e The Offspring também estouraram nessa época. Ou seja, todas essas bandas que hoje são modelos, super famosas, tensas pracaraio emplacaram aí. E eu lá, vivendo tudo, vendo tudo, escutando tudo.

Kurt Cobain
Kurt, você era um cara legal, escuto suas musicas, mas não sou seu fã.

Não vou mentir falando que sempre gostei de Blues. Nem conheci o Blues antes dos meus 15 anos, pelo menos sabendo que era Blues. E quando fui apresentado, gostei, mas não demonstrei. Afinal de contas, já era o novo milênio, 2005, eu era adolescente e, como todo bom adolescente, rock é o que há. Mas o espírito do Blues ficou lá, o som da guitarra e o toque comovente da gaita em conjunto com aquela voz grave, triste, ecoando na minha mente.

Anos se passaram, 4 ou 5, e lá estou eu baixando álbuns na rede mundial de computadores. Metallica, Black Sabbath, Nirvana. Estava descobrindo novos artistas (não conhecia o Black Sabbath até aí) usando como guia aquele famoso livro 1001 Álbuns para se ouvir Antes de Morrer. Aí que noto uma constante banda se repetindo nessa lista: Led Zeppelin. "Que banda é essa que tem do seu primeiro disco (Led Zeppelin I) até o quarto (Led Zeppelin IV) nessa lista?", pensei eu, "Será essa banda tão boa assim?". E eu estava duplamente enganado nesses pensamentos. E a descoberta desses enganos me deixaram mais estupefato. Primeiramente tinha mais um álbum na lista: Physical Graffiti; e a banda não era boa. Eram perfeitos.

Jones, Bonham, Page e Plant: Led Zeppelin
Eles podiam se vestir assim, afinal de contas, eles são Led Zeppelin.

Agora digam: "Mas Led é rock'n'roll, o que isso tem a ver com Blues, Ivens?". Eu explico: não é simplesmente rock'n'roll, é Blues também. Led é super-influenciado por Blues, pois, afinal de contas, o rock'n'roll surgiu do Blues. A música You Shook Me do Led Zeppelin I é puro Blues. Escute a gaita nessa música. Na verdade escute toda a música. Não, espere, escute toda a discografia. Vai valer a pena.

Foi aí que comecei a me interessar realmente por música. Foi aí que comecei a tentar tocar violão. Foi aí que comecei a estudar gaita. Foi aí que o Blues surgiu pra mim.

Blues
Não há nada comovente, musicalmente falando, que um solo de guitarra no Blues

Em umas das minhas pesquisas sobre a origem do Led Zeppelin, descubro que antes de ter esse nome, a banda tinha o nome de New Yardbirds. Depois descubro que anteriormente a Yardbirds contava com Eric Clapton na guitarra e que eles já tocaram com Sonny Boy Williamson, grande nome do Blues americano. E tudo veio a mim. E eu não neguei.

Sonny Boy Williamson & The Yardbirds (Live)
No inicio desse álbum pode se escutar o locutor dizendo:  "From Mississípi , USA: Sonny Boy Williamson!"

Eu sei o que você está pensando. Você está pensando: "mas isso aconteceu na década de 60,70 e 80. Não existe mais Blues!". Agora senta, amigo ou amiga. Senta pois o Blues está aí, só você que não viu. Velhas Virgens é um bom exemplo. E lembrando que Eric Clapton e B.B. King ainda estão vivos. E fazendo som juntos

B.B. King & Eric Clapton - Riding With the King
Isso que é aproveitar a 3ª idade: nada de casa e vida mansa, é pegar sua guitarra e botar o pé na estrada !

A capixaba Big Bat Blues Band (link site) é um ótimo exemplo também. E vou vê-los tocar hoje (06/04) lá no Manguinhos Jazz & Blues Festival (link Facebook). Aconselho a escutar as músicas deles no site que dei acima. Um pouquinho de Big Bat Blues Band ao vivo pra vocês aqui em baixo:



Ainda bem que existem pessoas que curtem Blues como eu. E esse evento vai ser mais que foda. Vai ser Blues. E Jazz e MBP, mas isso fica pra depois.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

[Folha de Rascunho] Bob Dylan, Moralidade e Drummond

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Alô você que caiu de gaiato aqui. Eu não sei se vale a pena fazer um post sobre isso, mas é um pensamento que tive e gostaria de compartilhar. Na verdade, é um assunto bem comum, mas que às vezes passa despercebido: a banalização da informação (certo, acho que perdi o foco ao longo do texto, mas vamos lá).
 
Ontem eu conversava com uma amiga sobre o cenário musical de hoje comparado ao de antigamente. Acabamos por citar alguns artistas – e como era de se esperar –, começamos a discutir sobre o teor crítico das músicas destes. Foi aí, então, que ela disse estar descontente com a forma que nos expressamos hoje; a forma como dificilmente as músicas dizem algo que esteja além daquilo que se lê.
 
Música do Bob Dylan. Se interessar, vejam o que ela diz no link no final do post.
 
Divagando mais tarde sobre este assunto, me deixei levar pelo fluxo e lembrei de um vídeo que assisti na internet (link). Não tem relação com música, mas se pararmos pra pensar, é um dos fatores que viabilizam a forma como as pessoas agem hoje (me refiro a inércia).
 
O vídeo é de uma reportagem onde o jornalista está fazendo seu trabalho e presencia um assassinato. Bem, é surpreendente. A princípio a minha reação foi “– Putamerda! Com câmera filmando!”. Talvez o motivo de tanto alarde seja mesmo que isso ocorreu ao vivo, tanto que o título do vídeo destaca isso, mas esse não é o fato mais surpreendente. Vamos imaginar como isso pode ter acontecido: Bem, a polícia e a ambulância não haviam chegado e o sujeito estava se estribuchando ainda. Provavelmente o jornalista estava por perto quando soube do incidente. Então o que ele pensa? "Opa! Oportunidade de matéria!”. Fácil de compreender, certo? Então ele vai até lá e começa sua reportagem. Agora veja, em sua cabeça, que cena mórbida: Enquanto um ser se estribucha, outro se aproveita para tirar seu ganha pão. Normal, não? Pois é. É normal e nós consumimos isso. Não estou falando mal dos jornalistas, não. É um trabalho importante. Contudo, hoje é tão fácil saber das coisas que tudo passa despercebido. A minha reação ao vídeo (que foi fechá-lo e continuar minha conversa no Skype) é a mesma que fazemos praticamente o tempo todo.
 
Não sei dizer se sou humanista, pois gosto de separar as coisas: a morte, por exemplo, é natural. Consumi-la, também (temos aí a cadeia alimentar e muitos outros exemplos). Mas a forma como o ser humano lida com os acontecimentos não é. Nós enterramos nossos semelhantes quando morrem. E é de se esperar da civilização. Mas podemos chamar essa forma de agir e pensar de civilidade?
 
Os Ombros Suportam o Mundo
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
Carlos Drummond de Andrade

 


Bem, é isso pessoal. Acho que meu texto ficou confuso, espero ter conseguido ser minimamente claro. Ah sim, este é o link para a letra do vídeo ali em cima do cover do Bob Dylan (link). Me deculpem pelos erros de português. Ah! Originalmente eu ia chamar esses monólogos (gostaria que fossem bate-papos, mas) de Conversa Fiada, mas o nosso amigo Ivens está escrevendo uma matéria (não vou dar spoiler!) então vou usar a categoria que ele criou (e que não está oficialmente inaugurada!). Então Folha de Rascunho é idéia dele! Até a próxima!

quarta-feira, 28 de março de 2012

[Social] As Massas na História

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Confesso que diferentemente do meu caro amigo Iver, também redator aqui do Criatividade Negativa, tenho dificuldade para escrever com frequencia. Mas meu problema não é escrever; na verdade a dificuldade é ter assunto para escrever. Então decidi por um assunto de interesse pessoal, que é relacionado a Filosofia e Psicologia. Para abrir essa nova coluna – Social – aqui no Blog, falarei sobre a opinião pública ao decorrer dos tempos. Infelizmente, não conseguirei abordar este assunto com a profundidade que gostaria (por vários motivos, e um deles é mesmo a falta de conhecimento), então farei sempre outros posts para complementar este.
<Neste ponto do artigo, eu pretendia falar da Grécia, contudo vamos agilizar o processo!>
Desde o princípio – e vamos tomar como princípio a Antiguidade Clássica – , era possível observar a divisão de classes sociais. Havia a plebe, os escravos e aqueles que detinham maior poder. Mas o que define esses indivíduos? Ora, hoje nós dizemos com propriedade que a plebe são os cidadãos comuns, os escravos são aqueles que trabalham sem receber nada em troca e, os poderosos, aqueles que possuem mais direitos sobre o resto desta pirâmide social. Mas paremos pra pensar: de onde surgiu esta definição? Com certeza veio dos eventos ocorridos com essas classes. Se verdade, como então sistemas como a aristocracia deram certo (e quando digo deram certo não me refiro a eficácia, e sim que foi satisfatório por um tempo)? Quer dizer, para haver tal sistema, é necessário, primeiramente, ter conhecimento de um fator social, econômico e natural: o poder.

É um tanto quanto óbvio, mas é o poder que define os valores que regem o nosso universo; é ele quem define os direitos e deveres daqueles que não detém poder. Uma frase que o Iver mesmo costuma dizer é: Os vencedores contam as histórias (ou algo parecido com isso). No caso dos escravos, quando as pessoas não eram nascidas escravos (e sem direitos), tornavam-se escravas quando suas dívidas não podiam ser pagas, abrindo mão de sua liberdade. A questão dos nobres é suscinta: possuem o poder e o direito. Mas e quanto a plebe? Cabe ao povo o papel de manter o sistema. Usufruímos do poder sem tê-lo verdadeiramente, ou o temos sem utilizá-lo. Esse quadro, observado ao longo dos séculos, se mantém nos dias atuais.

Chegamos, então, no ponto mais interessante dessa falácia: os dias atuais. A mão-de-obra escrava extinguiu-se. Então como a pirâmide se mantém? Temos hoje um misto de cidadãos e escravos, fundidos em um mesmo bloco para suprir a falta da divisão social (devo constar que não defendo tal divisão). Este fenômeno ocorre por vários fatores. É um tanto quanto batido falar da mídia, mas devemos perceber que a forma como ela se apresenta é o reflexo do desejo daqueles que possuem poder. Além da mídia, os próprios governantes mostram interesse pela população se manter inerte; afinal, seria desconfortável para eles terem seus privilégios e direitos ameaçados por uma população politicamente ativa. Mas essa situação pode não ser tão atual assim! Na Grécia Antiga, a crença dos filósofos era de que só aqueles com conhecimento e sabedoria poderiam governar; e esse discurso é baseado nesta situação que vivemos hoje.

Todo o sistema é falho pelo excesso daquilo que o define. A aristocracia, por delimitar demais aqueles com poder, e por estimular o crescimento individual dos cidadãos para a ascensão ao poder. A democracia, pelo excesso de democracia. Então some esses fatores à vida de correrias que temos hoje: temos cidadãos-escravos; não pensantes. Somos a base que sustenta a pirâmide, somos a origem do ciclo vicioso.

O quanto essa história ainda pode se repetir?

terça-feira, 27 de março de 2012

[FikDik] Millenium: Os Homens que não amavam as mulheres

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Olá, caros leitores imaginários! Nessa minha primeira postagem decente, vou inaugurar a coluna FikDik, onde daremos dicas de filmes, séries, livros, etc. que achamos que valem a pena ser vistos ou lidos. E, pra inaugurar a coluna, vou falar hoje sobre um filme muito irado: Millenium: Os homens que não amavam as mulheres, ou no original sueco Män som hatar svinnor.

Bem, "Os homens que não amavam as mulheres" é originalmente um livro sueco do escritor Stieg Larrson (vocês provavelmente já ouviram falar dele). O livro é o primeiro da trilogia Millenium, que deveria ter 10 livros, mas o autor veio a falecer enquanto escrevia o quarto livro da série. 

Stieg Larrson
A legislação sueca é diferente em muitos pontos da legislação brasileira. Lá, por exemplo, não tem essa de "se meu marido morrer as coisas dele são minhas", ou seja, quando Larrson morreu, em 2004 com 50 anos, sua mulher, Eva Gabrielsson, perdeu os direitos sobre os livros (os quais ela ajudara a escrever), que passaram para seu pai, com quem Larrson raramente tivera contato, já que fora criado pelos avós. Eva luta até hoje na justiça para ficar com os direitos do livro e continuar e escrever a série. O pai de Larrson, detentor dos direitos autorais, tentou "comprá-la" com uma soma relativamente grande de dinheiro, mas ela recusou.

Mas vamos ao que interessa: o filme. O original data de 2005, lançado na suécia com o nome de "Män som hatar svinnor" e conta a história de Mikael Blomkvist, um redator da revista Millenium, que se dedica principalmente a desmascarar escândalos na alta finança, que fora pego em uma "armadilha" jornalística, onde ele conseguiria provas para basear uma acusação que fizera na revista, mas ele foi enganado e não haviam provas, levando ele a ser processado por difamação.

Michael Nyqvist - Mikael original
Após a resolução do processo, Mikael se vê forçado a sair temporáriamente da redação da Millenium, e permanece assim até a noite de natal, quando recebe uma ligação de Dirch Frode, o advogado de Henrik Vanger, que o contrata para desvendar um caso de um assassinato de 40 anos atrás que nunca fora solucionado.

Ao mesmo tempo, o filme mostra, mesmo que superficialmente a história de Lisbeth Salander, uma hacker de 23 anos, que trabalha como investigadora particular para a empresa de segurança "Milton Security". Ela é obrigada a ficar sobre a supervisão de um guardião legal graças à seu histórico violento, apesar de seu tamanho pequeno, ela luta feito homem. Lisbeth tem memória fotográfica e a ausência de habilidades sociais de alguém com sídrome de Asperger, mas, nunca foi afirmado que ela sofra de Asperger nem nada do tipo, somente que ela é muito traumatizada e anti social.
Noomi Rapace - Lisbeth original
Lisbeth se mostra importante para o enredo, sendo de grande ajuda a Mikael em vários pontos, durante o filme se revela um pouco sobre o passado dela, e isso explica boa parte de sua personalidade.

Bem, no final das contas, o filme se revela muito interessante, com "plot twists" bem colocados que te impedem de "cair" num estado de desinteresse quanto ao que se passa na história, ela é envolvente, te deixando curioso e fazendo você gerar teorias próprias, pra depois mostrar uma virada no rumo da história, com um desfecho igualmente esclarecedor, o filme não deixa pontas soltas, pelo menos não que eu tenha notado. 

Um ultimo ponto, a diferença entre o sueco e o americano. O sueco,  "Män som hatar svinnor", tem como tradução "Os homens que não amavam as mulheres", dessa vez não foi erro de tradução para português e sim os americanos que modificaram para "The Girl with the dragon tatoo". Enfim, a principal diferença entre o filme sueco e o filme americano, é a "brutalidade", por assim dizer. O filme sueco aborda muito mais a questão do estupro, sexo casual e violência gratuita, o americano censura algumas partes violentas, pelo menos diminuindo exponencialmente o grau de "brutalidade" das cenas, e tende a romantizar as cenas que envolvem relações sexuais, ou pelo menos diminuir a "agressão" à quem assiste.

Fechando esse post, "Millenium: Os homens que não amavam as mulheres" é um filme muito bom, altamente recomendável se você não for "mimizento" quanto à tendencia violenta do filme. Em minha opinião, dou 4.5 estrelas de cinco para a versão americana pela leve censura e moficação das cenas e 4.75 de cinco para a versão sueca. Bem, meus caros, é isso e até a próxima.

domingo, 25 de março de 2012

Começando - Apresentação

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Olá, leitores imaginários!

Nasce hoje mais um blog que provavelmente não durará muito. A idéia veio do nada numa conversa de ônibus, ou seja, tem grande chances de dar errado. Planejamos fazer um podcast e tentar mantê-lo regularmente, mas a vida é uma vagabunda, então nunca sabemos.

Algum dia faço um post decente aqui.